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Combate à criminalidade e o futuro da segurança eletrônica

Hoje vivemos um momento muito pontual para o mercado de segurança eletrônica. Não apenas na pauta mundial, mas, principalmente na realidade brasileira, o tema segurança pública tem sido uma crescente. Os fatores que impulsionam esse cenário têm suas fontes mais diversas, mas com um único objetivo final: o combate à criminalidade e a violência.
O momento acompanha a maturação do setor de segurança eletrônica. Estamos às vésperas de uma disruptura no que compete às tecnologias empregadas. Uma pesquisa recém-publicada pelo Gartner mostra que o valor do mercado global para a inteligência artificial (AI) é estimado para chegar a US$ 1,2 trilhões até o final deste ano e deverá crescer significativamente para chegar a 3,9 trilhões de dólares até o final de 2022.
A IA está dando às câmeras de segurança cérebros digitais para combinar com seus olhos, permitindo a análise de vídeos ao vivo sem a necessidade de humanos. Isso é uma excelente notícia para a segurança pública, ajudando a polícia e os socorristas a identificar mais facilmente crimes e acidentes e a ter uma série de aplicações científicas e industriais. E quando unimos a Inteligência Artificial ao universo de grande potencial da Internet das Coisas (IoT), os resultados são muito positivos.
Sistemas modernos de controle de acesso estão disseminados em diversos setores, como por exemplo na saúde. Recentemente, uma ala renovada do Hospital das Clínicas, em São Paulo, recebeu a implantação de um controle de acesso vinculado ao sistema de higienização para a entrada em quartos com pacientes em estado delicado.
Para acabar com os casos de infecção cruzada, o sistema foi instalado na ante-sala do quarto dos pacientes, e o acesso de médicos, enfermeiros e demais pessoas só é autorizado após o sistema reconhecer que foi realizado todo o processo padrão de higienização. Este é um exemplo de solução que, aplicada à segurança eletrônica, poderia acabar com problemas de acesso indevido e otimizar uma gama enorme de serviços privados e públicos nas cidades.
Eficiência em segurança
E mesmo que os números apontem apenas 18% das prefeituras brasileiras com planos para cidades inteligentes, essa realidade está próxima de se concretizar. Essas tecnologias já têm impactado diretamente a vida das pessoas.
São dispositivos se comunicando a todo o momento, via internet, captando, processando, armazenando e analisando milhares de dados diariamente.